sábado, 4 de junho de 2011

O Nosso Programa de Candidatura

FORMAÇÃO POLÍTICA
Apostar ainda mais na formação política! Agitar as mentalidades daqueles que menos se interessam pela política! Demonstrar o que é ser um “jovem politicamente activo”! No actual momento da nossa história, é essencial criar a consciência nas camadas mais jovens de Portugal de que a sua mobilização para o panorama político nacional é de extrema importância para o desenvolvimento da nossa sociedade e que estes serão e são os principais actores no cenário de mudança de uma sociedade civil que se encontra desligada das causas públicas.
É importante mobilizar, motivar o interesse e ser dinâmico, para isso a proposta da nossa formação política passa pela envolvência dos nossos militantes e também pela criação de oportunidades de aprendizagem e formação para todos os interessados em obter conhecimento nas várias vertentes da acção política, bem como conseguirem ajudar os seus amigos que ainda não sabem com que espectro político se identificam.
Para tal iremos organizar diversas iniciativas como palestras, conferencias e debates de formação com representantes não só da J, como do próprio partido.

HABITAÇÃO JOVEM/ARRENDAMENTO
O direito à habituação é um direito básico e essencial para qualquer cidadão e sobretudo para qualquer jovem. Indepedentemente da sua congração na Constituição Portuguesa, acreditamos que mais do que constitucional, é um direito que a nossa sociedade deve encarar de forma séria e estruturante para o desenvolvimento da vida de um jovem, para a sua autonomia e para a criação de valores familiares.
Infelizmente um jovem, ou qualquer outro cidadão, que hoje em dia procure uma casa depara-se com um mercado que não corresponde às suas expectativas e raramente às suas necessidades individuais.
Na actual conjectura, os bancos não emprestam dinheiro para a aquisição de habitação própria, sem apresentação de garantias que os jovens muito dificilmente conseguirão obter. O mercado de arrendamento é praticamente inexistente devido à respectiva Lei. A problemática é maior do que tentar sair de casa dos pais e ter um cantinho para estar com os amigos. A saída de casa para a maioria dos jovens não se resume a um capricho. Para criar uma família necessitamos do nosso espaço antes de podermos sequer começar a pensar em ter filhos. Num país que envelhece a uma velocidade estonteante a reforma da Lei do arrendamento não só é essencial como provavelmente é o maior incentivo à natalidade e à criação de famílias jovens e estáveis, criando as condições para educação dos seus filhos.
A actual Lei do arrendamento é responsável pelo declínio do centro histórico de Lisboa! Não sendo possível haver rendas justas, os senhorios não investem no mercado levando a uma progressiva degradação das habitações e invariavelmente originando o grande número de prédios devolutos que existem. Como o investimento no mercado de arrendamento é praticamente nulo, muitas pessoas, principalmente as mais desfavorecidas como os idosos e os jovens, vêm-se forçados a viver em casas com poucas ou nenhumas condições.
É urgente alterar a Lei de modo a criar um mercado arrendatário competitivo que permita que todos vivam condignamente. É essencial criar as condições para reavivar o centro histórico de Lisboa que se encontram envelhecidas e em decadência, reabilitando os edifícios. É preciso criar oportunidades para que os jovens possam sair de casa mais cedo e formarem família.

ECONOMIA E FINANÇAS
A concelhia de Lisboa da JP adopta uma visão moderna, moderada e construtiva para ultrapassar as nossas actuais dificuldades económicas ou financeiras.
Mediante isto vemos como fundamentais as seguintes medidas:

-Aumento da concorrência. Fiscalização séria por parte dos mecanismos de controlo (Autoridade da Concorrência, ANACOM, etc);
-Politica fiscal mais transparente e simples! Evolução progressiva para um sistema fiscal flat-rate. Politicas fiscais que promovam o empreendedorismo e a criação de empresas jovens (start-ups);
-Alinhamento da actual idade da reforma com a actual esperança média de vida;
-Apoio às empresas exportadoras;
-Melhor aproveitamento dos nossos recursos costeiros (energia, turismo, pesca, transportes de mercadorias);
-Apoio de uma verdadeira “Politica Económica Sustentável da Orla Costeira Portuguesa”;
Maior flexibilização no mercado laboral.

Com a implementação destas medidas, a JP acredita que Portugal caminhará para um futuro mais justo e próspero.

COMUNICAÇÃO SOCIAL
Iremos criar um centro informativo e dinamizador de ideias, actividades e notícias: O Jornal On-line JP (Concelhia de Lisboa). Um jornal que permitirá relatar as actividades da JP Lisboa, a análise da actualidade, o que influência o país e, sobretudo, o dia-a-dia dos jovens. Servirá também como veiculo para o debate de diversos temas a nível político, económico e/ou social. Além da acção informativa da actividade da JP, este espaço permitirá a dinamização de propostas, iniciativas e qualquer divulgação que se pretendam realizar para o exterior.
Pretende-se, assim, convidar todos os jovens a conhecer as propostas e medidas que defendemos e trabalhamos. Mais do que nunca, na era da informação, é essencial ter ferramentas que informem os jovens portugueses daquilo que são os nossos desafios e quais são as medidas por nós propostas para os vencer! Só assim conseguiremos mobilizar os jovens portugueses para o desempenho de um papel activo na sociedade, na política e na mudança do rumo de Portugal. Agora, mais que nunca!
Desta forma, estamos receptivos a sugestões, opiniões, novos temas. O importante é participar e não ficar parado!
Todos terão uma palavra a dizer no Jornal On-Line da JP Lisboa!

EMPREENDEDORISMO
O empreendedorismo compreende-se através da liberdade económica e empresarial. As novas ideias de negócio, no nosso país, devem ser recebidas de braços abertos, pois são criadoras de emprego e recursos financeiros. A disponibilidade e o apoio do Estado nesta vontade privada trará os benefícios desejados para a auto-regulação do mercado empresarial, muito necessária no desbloqueio burocrático para o auto-emprego. Esta oportunidade assenta nos pilares do CDS, e como JP, não estamos isentos no reconhecimento do valor que as start-up's assumem hoje e no futuro, nomeadamente no combate a um cada vez maior flagelo da nossa sociedade: o desemprego jovem!

EDUCAÇÃO        
A Educação é a base para o desenvolvimento de um país a médio e longo prazo.
Actualmente, ao nível do ensino básico e secundário, a pedagogia educacional encontra-se mal estruturada. Além do facilitismo ser a norma vigente nos padrões educacionais impostos pelo actual governo, os professores não têm as condições necessárias para exercerem a sua profissão. Como pode o trabalho de um professor ser avaliado, se o objecto de avaliação final não testa devidamente os conhecimentos do aluno?
Castiga-se, no ensino superior, quem quer estudar e não tem as condições financeiras para isso. No passado ano, os alunos foram alvos de um ataque pelo Decreto-Lei 70/2010 que veio reduzir brutalmente as bolsas de acção social de que dependem milhares de alunos no ensino superior. Que socialismo é este? Sem baixar os braços, a JP tem-se oposto a esta lei que prejudica directamente os 300 mil alunos do ensino superior.
Outras das nossas posições na Educação têm sido o congelamento do preço das refeições nas cantinas, o aumento do número de camas em residências universitárias e a disponibilização de informação de cada curso em relação à colocação no mercado de trabalho. 

Teremos sempre um olhar atento sobre todas as decisões que implicarão o nosso futuro!

SAÚDE
A JP Lisboa defende que na saúde é importante gastar menos nas estruturas existentes e investir mais no tratamento dos doentes, mas também é fundamental melhorar a orgânica das actuais estruturas existentes. Acreditamos na aposta na medicina preventiva como por exemplo nas vacinas e nos rastreios garantindo assim uma maior vigilância dos grupos vulneráveis como doenças respiratórias, diabetes, hipertensos, VIH, alcoólicos.
O que a Juventude Popular poderá fazer nesta âmbito:
- Realizar uma formação política sobre o Serviço Nacional de Saúde.
- Visitar as instalações de um dos Hospitais Civis de Lisboa e conhecer a realidade hospitalar.
- Organizar iniciativas de apoio a causas e a instituições

MILITÂNCIA
Conhecer pensando em Crescer, será esta a dinâmica orientadora desta candidatura no que respeita à MILITÂNCIA. Apresentamos um projecto assente numa cultura de formação política e valorização cívica para que esta, a nossa JP, seja sempre a melhor Juventude Partidária. Cientes das dificuldades de crescimento e profundamente conhecedores das limitações da estrutura, não nos propomos a alcançar metas pré-definidas, pois não encaramos a JP como uma estrutura acéfala que viva apenas para os números. Propomo-nos sim, a acompanhar as novas filiações, integrando-as no projecto, para que todos sejam JP, propomo-nos a diversificar as formas de comunicação, indo desta forma mais longe na transmissão de ideias.
Comprometemo-nos a desenvolver o “Manual do Militante”! Sentimos a necessidade de disponibilizar aos nossos militantes um guia que os ajude a compreender o funcionamento da nossa estrutura interna, o que é a JP e como trabalhamos e nos organizamos.

GOVERNO E IDEOLOGIA
Para a queda dos impérios e a desagregação das sociedades contribuem de forma decisiva a corrupção das normas e a corrupção dos valores. Os valores por que nos regemos e adoptamos definem-nos e estruturam-nos como sociedade, quando lhes perdemos o norte perdemo-nos a nós próprios, aquilo que nos define.
O exercício da política não é nem pode ser ideologicamente (e valorativamente) neutro e nós, enquanto militantes de uma juventude partidária não nos podemos alhear deste facto.
O Estado tem de ter uma linha ideológica orientadora e infelizmente nas ultimas décadas esta linha ideológica tem ido no sentido do "vale tudo, ou quase tudo".
Consideramos importante inverter esta situação e combater os "valores de esquerda" (que na realidade se caracterizam essencialmente por uma ausência de valores e regras) que se têm vindo a impor à nossa sociedade, desvirtuando-a, corrompendo-a, permitindo por lei aquilo que não compete a lei permitir, ignorando total e completamente o Direito Natural, a Natureza das Coisas e a Justiça, instrumentalizando a Lei para cumprimento de objectivos pessoais.
Comprometemo-nos a envidar todos os esforços junto da Comissão Politica Nacional da JP, e através dela junto do CDS, para que se inverta o caminho que Portugal tem vindo a trilhar neste domínio e para que possamos ter uma sociedade mais moralizada, mais responsável e sobretudo mais séria.

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